segunda-feira, 15 de julho de 2013

Just before Goodbye...


Estamos de novo de mãos dadas embaixo de um edredom qualquer, em uma noite fria. Quem diria.
Talvez seja muito para tentar explicar, ou simplesmente não tem porque explicar. Eu não saberia viver sem ele, talvez sim.
Me faz agir como uma princesinha procurando seu castelo louco de cristal, me faz agir como uma obsessiva procurando por uma garrafa de álcool a meia noite. Me faz agir como se talvez nenhum outro homem seria capaz de me fazer sentir borboletas, da mais bonita espécie, balançando em meu estômago.

Uma, duas, três vezes, quantas vezes mais eu preciso de apaixonar de novo por você?
A cada sorriso que eu dou sozinha enquanto lavo a louça do café, a cada vez que eu olho para alguém e procuro algo seu para me entreter, um jeito de olhar talvez.
Era mais de duas da manhã e tudo o que aconteceu depois, e tudo que eu lembro era da sensação, eram as cores, beijos, e sobre como você me fazia rir de um jeito engraçado, de um jeito espontâneo demais.

Então eu guardo tudo sobre eu, você, como nos damos bem e aquele cheiro bom do seu perfume. Sobre como você gosta de ser sozinho, o jeito como eu te entendo, e todos os nossos defeitos que são misturados com algo que nunca vai acontecer entre nós. Eu sei que você sentirá minha falta quando eu colocar meus pés em um avião rumo ao meu horizonte, por que você é orgulhoso demais pra admitir que também é difícil viver sem mim e meu sorriso bobo, amizade sem fim e nosso amor gostoso. A nossa forma estranha de adoração, os pecados, as crises de solidão, e as nossas mãos entrelaçadas debaixo do edredom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário